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Roraima é um paraíso pra qualquer birdwatcher. São cerca de 806 espécies distribuídas em um território, em grande parte plano, de 225.116,10 km2, onde durante 8 meses temos sol diariamente e uma luz maravilhosa que fica mais evidente no começo e no final dos dias favorecida pelo relevo e pela latitude. A grande variedade de habitats e as extensas faixas de território pouco perturbadas pela presença humana competem para a existência em abundância de inúmeras espécies, muitas delas com poucos registros e pouco estudadas. Esse blog tem a pretensão de ser uma forma de divulgar o turismo de observação de aves nesse Estado além de fornecer algum subsídio a pesquisadores da avifauna brasileira através da publicação de fotografias com os devidos registros de localização, data e observações que forem consideradas pertinentes.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Passarinhada de 03/09/2011 em um loteamento do bairro Parque Caçari




caneleiro-cinzento
Pachyramphus rufus
    Saída de 2 horas numa manhã de sábado (dia 03/09/2011) que rendeu a observação de várias espécies e algumas boas fotos. O local escolhido foi um loteamento no Bairro Parque Caçari. Como o tempo era curto optei por um local próximo e de fácil acesso. Dessa vez, como em geral, levei playback e gravador.  Cheguei meio tarde (8 horas) e acabei me concentrando nas 4 ou 5 espécies que estavam mais disponíveis pra fotografar. A idéia inicial era fazer uma boa foto da fêmea do caneleiro-cinzento. Até então eu já havia tentado algumas vezes mas sempre consegui fotos em condições muito desfavoráveis, só pra registro. Como a femeazinha estava se comportando da mesma forma que das outras vezes, se posicionando sempre com o sol no fundo, acabei desistindo. Logo de começo, registrei o papa-formiga-pardo, o macho e a fêmea que responderam ao playback (http://www.wikiaves.com.br/62864&p=1&tm=s&t=s&s=10890) e logo perderam o interesse. Consegui algumas fotos razoáveis com uns galhinhos pelo caminho. De qualquer forma esses papa-formigas nunca dão muita chance parados e quando a gente descobre em casa que conseguiu salvar alguma foto é muito bom.



papa-formiga-pardo macho adulto
Formicivora grisea



papa-formiga-pardo fêmea adulta
Formicivora grisea
     Em seguida o garrinchão-de-barriga-vermelha (Cantorchilus leucotis) deu as caras e parecia muito curioso com o que eu estava fazendo. Praticamente me perseguiu ao longo de uma trilha, ficando sempre muito perto mas ao mesmo tempo bem escondido, evitando ao máximo o contato visual.




garrinchão-de-barriga-vermelha adulto
Cantorchilus leucotis (Lafresnaye, 1845)
     Essa ave tem a vocalização muito variada e seus cantos impressionam pela potência. http://www.wikiaves.com.br/137737&tm=s&t=s&s=11502

     Depois disso foi a vez da Ariramba-de-cauda-verde. Geralmente encontro essa ave nos arbustos próximos à trilha pousada em alguma galho seco fazendo a sua refeição. Apesar de não responder ao playback, logo a encontrei mas permitiu apenas uma foto. Esse bicho ao vivo sempre parece maior que nas fotos. Não é difícil conseguir uma foto dela com um inseto na boca, mas dessa vez não deu.
      



ariramba-de-cauda-verde fêmea adulta
Galbula galbula (Linnaeus, 1766)
 
    Outra espécie eleita do dia foi a Marianinha-amarela. Essa ave costuma ser bem fácil de se registrar porque permite uma boa aproximação. Colocar o playback pra tocar uma ou duas vezes já é o suficiente pra se ter um casal no local escolhido. Seus tons de amarelo cobrindo o fundo verde da vegetação proporciona fotos muito bonitas.




marianinha-amarela
Capsiempis flaveola (Lichtenstein, 1823)




     E pra finalizar, quando eu já ia embora contente com a saída do dia, surge, bem próxima da marianinha, a fêmea do caneleiro-cinzento que era o objetivo principal da saída. É incrível como isso se repete. Quando você desiste de uma ave porque não conseguiu situação legal pra fotografar, surge um indivíduo da espécie de mão-beijada. Fiz várias fotos da fêmea, em todas as posições, se alimentando de uma larvinha...um book praticamente rsrs.

   Esse local, um loteamento num bairro de classe média pouco povoado chamado Parque Caçari, apresenta uma grande variedade de espécies. Ainda não contabilizei o número de espécies que avistei nesse local, mas já devo ter feito uns 100 registros em 200 metros de trilha. Lá encontramos o joão-pinto-amarelo, o joão-pinto, o garrincha-dos-lhanos, o garrinchão-de-barriga-vermelha, a corruíra, o sabiá-da-praia, o sabiá-barranco, o caraxué, a pomba-amargosa, a rolinha-cinzenta e a roxa, juriti-pupu, jaçanã, socozinho, japacanim, garça-branca-grande, garça-moura, bentevizinho-de-asa-ferrugínea, bem-te-vi, bentevizinho-do-brejo, ariramba-de-cauda-verde, curió, gavião-belo, caracará-do-norte, gavião-carijó, gavião-caboclo, gavião-pedrês, acauã, anambé-branco-de-bochecha-parda, marianinha-amarela, pica-pau-anão-de-pescoço-branco, saíra-de-chapéu-preto, ferreirinho-relógio, ferreirinho-estriado, ferreirinho-da-capoeira, papa-formiga-pardo, chororó-do-rio-branco, pitiguari, figuinha-de-rabo-castanho, picapauzinho-anão, pica-pau-de-peito-pontilhado, pica-pau-de-banda-branca, amarelinho-da-amazônia, caneleiro-preto, caneleiro-cinzento, tesourinha, anu-preto, bigodinho, tiziu, estrela-do-norte, papa-capim-cinza, papa-lagarta-acanelado, urubu-preto, urubu-de-cabeça-vermelha, andorinhas, patos, papagaio-campeiro, curica, tuim-santo, periquito-de-bochecha-parda, choca-barrada, choca-de-crista-preta, bagageiro, maria-cavaleira, sabiá-gongá, cambacica, beija-flor-de-barriga-verde, gaturamo-capim, arapaçu-de-bico-branco, a juruviara, o vite-vite-de-cabeça-cinza, sanhaçu-da-amazônia, sanhaçu-coqueiro, uru-do-campo, jandaia-sol (que merecerá uma postagem à parte) entre outras espécies. 

6 comentários:

  1. Faltou citar aí nessa lista do Parque Caçari, a Jandaia-sol. Elas estão sempre por lá, mesmo não sendo nativas.

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  2. Valeu, Ed! Vou acrescentar e aguardar as suas próximas colaborações. Abç!

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  3. O que gostei do relato foi quando citou algumas coisas q achava q só acontecia comigo como: nem sempre ter uma boa foto, fotografar com alguns galhinhos no meio e só ver se teve fotos boas qdo chega em ksa e coloca no computador rsrsrs

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  4. É verdade, Gian! Não sei se acontece com todo mundo, mas acontece com nós dois...rsrs Mas fotografar aves é um grande desafio à qualidade da imagem pq em geral cortamos de um quadro grande (foto sem cortes) um pequeno quadrinho que ampliamos de 50 a 100%...até defeitos mínimos ficam evidenciados nessas condições...sem falar da situação de fotografar modelos que nem sonham em colaborar rsrs
    Obrigado pela visita ao blog! Abraço!

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  5. Parabéns pelo blog que esta de mais, com várias informações bem uteis para que gosta das aves.
    Falta uma dicas, mas de resto esta 10.

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  6. Um show seu website, lindas fotos, parabéns.

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